miércoles, 13 de septiembre de 2023

Pergunta sobre auto-observação


Pergunta sobre auto-observação - extraída de uma conversa entre amigos.
(trechos) Fonte S.O.S.
Observe que alguns comentários foram omitidos para evitar que o tópico ficasse muito longo.
Olá, amigo!
Desculpe-me por incomodá-lo.
várias semanas, estou passando por uma ginástica no trabalho, que parece não conseguir superar.
Estou trabalhando com outras pessoas que, desde muito cedo, liberam muita raiva, motivadas por ambição, intolerância etc. ....
No trabalho, cria-se uma atmosfera muito complicada, onde a única coisa que se ouve são xingamentos e censuras.
Tento me observar e fazer a morte acontecer.
Mas percebo que, em muitas ocasiões, tudo o que faço é reprimir e, no final, não consigo deixar de ficar com raiva também...
Não consigo me observar corretamente, e não sei por quê...
Estou assim há cerca de duas semanas e gostaria de aproveitar esta academia antes que ela acabe...
Por que não consigo observar a mim mesmo? E por que não consigo parar o ego com a morte em movimento?
Se possível, gostaria de saber sua opinião.
1.-Resposta: Primeiramente, desculpe-me por não ter respondido antes... se me perguntarem, dou minha humilde opinião .... talvez os amigos possam expandir ou corrigir algo mais .... do meu ponto de vista sobre o assunto da nossa deficiência na auto-observação. Anteriormente comentei com a Fabiana a questão da sucessão de eus como uma cadeia e que só se capta os últimos a se expressarem, acho que isso acontece porque os centros têm velocidades diferentes, vive-se mais nos pensamentos que é o mais lento e capta-se aquele pensamento por exemplo de raiva... mas não os impulsos instintivos como a reação do plexo solar. Alguma irritação... a auto-observação deve ser feita em todos os três cérebros. Se prestarmos atenção apenas aos pensamentos, a auto-observação estará incompleta. A auto-observação deve ser uma atitude ativa e não passiva. ....
Comentário: Isso pode ser uma mistura de ginástica psicológica e carma, porque abusamos sexualmente dessas pessoas em outra vida, com nossa ambição. Nesse caso, sofremos mais com a ginástica. E também há defeitos em que "a água deve ferver a 100 graus", como diz o mestre. Até que se alcance uma compreensão mais profunda. Terríveis batalhas da Essência contra o Ego.
3) Comentário: Correto. Só para acrescentar que a frustração ocorre porque, em meio à guerra, nos vemos perdidos com tiros por toda parte e, muitas vezes, o melhor que podemos fazer é não reagir externamente, mas dentro de nós os egos gritam e se mordem de raiva... e a auto-observação se torna impossível e a morte menos ainda. Nesses momentos, não é apenas a emoção que se manifesta, os pensamentos passam aos milhares, como um trem... e tudo foge de nós. Fica fora de controle e nos sentimos desmoralizados. A verdade é que tudo isso acontece porque não estamos trabalhando nos detalhes. Vamos para a guerra desarmados e com nossos egos bem alimentados. A diferença e o problema estão aí. Se tivermos que lutar contra um leão, qual é a nossa melhor chance de vencer? Lutar com um leão forte e saudável ou com um leão fraco e doente. É por isso que se diz que não adianta querer enfrentar o ego dessa forma, como "machões", com o peito aberto. Ele é muito mais forte do que nós. Então, o segredo é tirar o alimento dele todos os dias, com pequenas reações que não são importantes. Pelo contrário, nunca teremos sucesso.
4.- Comentário: Obrigado pelas ótimas explicações.
A raiva é implacável e até difícil, aproveite as muitas vezes em que temos que agir ou reagir com mais firmeza para não sermos tolos ou fracos, nesses ginásios difíceis da vida.
Nessas circunstâncias, também fui submetido em inúmeras ocasiões.
É o trabalho que Eraldo nos lembra, até os mínimos detalhes, os gatilhos que Alexandre lembra, a impaciência, o orgulho etc.
É um monstro que estamos alimentando há muito tempo, portanto, agora precisamos ter a tenacidade e a paciência para enfraquecê-lo.
Os frutos desse trabalho geralmente levam tempo, mas no momento certo eles aparecem.
5.- Comentário: Fico feliz em ouvir suas reflexões e conselhos.
Certamente, há pessoas que estão vivendo ginásios muito mais difíceis, basta olhar para as catástrofes e guerras que estão ocorrendo no momento.
Mas essa academia pela qual estou passando, eu gostaria de poder tirar proveito dela, gostaria de poder aproveitá-la ao máximo para meu trabalho interno...
Mas estou vendo que a academia vai acabar e eu não poderei aproveitá-la.
É por isso que estou pedindo ajuda ao grupo... para que eu possa aproveitar ao máximo meus dias restantes na academia...
Li todos os comentários e pude tirar algumas boas conclusões.
Comentário: Bom dia, eu perguntei a você, porque a pergunta seguiu, de certa forma, o que falamos no outro dia....
Devo admitir que fiquei agradavelmente surpreso com sua resposta.
Bem, percebo que o que você disse é uma grande parte do meu problema.
Eu me concentro demais na observação da mente (pensamentos) e muito pouco nos outros centros.
Na verdade, eu vim para o trabalho com certos pensamentos e representações mentais que me condicionam, sem ter percebido como eles começaram a se manifestar primeiro nos outros centros, ou seja, eu já entro no trabalho com a mente na frente...
Muito obrigado, Amigo
7.- Comentário: Obrigado a todos por seus comentários e ajuda.
Depois de uma prática, tiro minhas conclusões do que foi apresentado aqui hoje.
A academia em que estou durará mais um ou dois dias e depois desaparecerá por um tempo.
Geralmente trabalho sozinho, pois assim consigo me concentrar melhor e ter o estado interno adequado...
Mas é evidente que quando a Lei Divina e meu Pai interior me apertam na academia, eu falho irremediavelmente.
Com base no que foi discutido aqui hoje, percebo que me falta observação em todos os centros, motor, emocional, instintivo e sexual.
Estou falhando nos princípios básicos do trabalho interno.
Vejo que, para enfrentar egos mais fortes, preciso elevar meu trabalho de oitava interior.
Caso contrário, continuarei no nível em que estou.
Obrigado a todos e desculpem por escrever tanto hoje.
Sua resposta de ontem e os comentários dos outros irmãos. E algumas práticas que fiz depois.
Eles me fizeram perceber que nunca me observo.
Eu só trabalho com a mente e a morte no go....
Mas ele nunca olhou para os outros centros,
Quando ando pela casa, vou da sala de jantar para a cozinha, ou do quarto para o banheiro, ou lavo a louça, ou faço qualquer tarefa doméstica, mesmo sentado no sofá. Nunca olho para os centros da máquina.
Eu simplesmente me dedico a eliminar os egos que aparecem em minha mente...
Se eu não tivesse feito a pergunta, talvez não tivesse percebido isso e teria permanecido concentrado apenas nos egos do centro intelectual....
Certamente, há perguntas a serem feitas.
Provavelmente está falhando em todos os outros pontos do trabalho interno...
Como dizem, se estou fracassando com base no trabalho interno, é impossível superar as academias. O ego é muito forte.

Pregunta sobre autoobservación

 



Pregunta sobre autoobservación - sacada de una conversación de amigos.
(fragmentos) Fuente S.O.S.
Nota , se omitieron algunos comentarios para no hacer muy largo el tema, Gracias.
Hola Amigo !!
Perdona que te moleste.
Hace varias semanas, que estoy pasando por un gimnasio en mi trabajo, que no consigo superar.
Estoy trabajando con otras personas, que desde muy temprano, liberan una gran cantidad de Irá, movida por la Ambición, intolerancia etc..
En el trabajo, se crea un ambiente muy complicado, donde lo único que se escucha son maldiciones y reproches.
Yo intento observarme y hacer la muerte en marcha.
Pero me doy cuenta, que en muchas ocasiones, lo único que hago es reprimir, y al final, no puedo evitar enfadarme yo también..
No consigo auto-observarme de forma correcta, y no sé porque..
Así llevo unas dos semanas, y me gustaría poder aprovechar este gimnasio antes de que se acabe..
Porque no consigo auto-observarme? Y porque no puedo parar al ego con la muerte en marcha..
Si es posible, me gustaría saber tu opinión.
1.-Respuesta: En primer lugar disculpa por no haber dado respuesta anteriormente... si me preguntas a mi, doy mi humilde opinión.... tal vez los amigos puedan ampliar o corregir algo más.... desde mi perspectiva el tema de nuestra deficiencia en la autoobservación . Anteriormente comente a Fabiana el tema de la sucesión de yoes como una cadena y que uno solo capta los ultimos en expresarse , creo que esto sucede debido a que los centros tienen distintas velocidades, uno vive más en los pensamientos que es el más lento y capta ese pensamiento por ejemplo de ira... pero no los impulsos instintivos como la reacción del plexo solar . Cierta irritación... la autoobservación debe ser hecha en los 3 cerebros . Si solo ponemos atención en los pensamientos la autoobservación está incompleta , la autoobservación debe ser una actitud activa y no pasiva....
2.- Comentario: Esto podría ser una mezcla de gimnasia psicológica y karma, porque abusamos sexualmente de estas personas en otra vida, con nuestra ambición. En este caso sufrimos más con el gimnasio. Y también hay defectos en los que "el agua debe hervir a 100 grados", como dice el maestro. Hasta que se logre una comprensión más profunda del mismo. Terribles batallas de la Esencia sobre el Ego.
3.- Comentario: Correcto. Solo agregar que la frustración viene porque en medio de la guerra nos encontramos perdidos con disparos por todas partes y muchas veces lo mejor que podemos hacer es no reaccionar externamente, sino que dentro de nosotros los egos gritan y se muerden con ira... y autoobservación. se vuelve imposible y la muerte aún menos. En estos momentos no es sólo la emoción la que se manifiesta, los pensamientos pasan a miles, como un tren... y todo se nos escapa. Se sale de control y nos sentimos desmoralizados. La verdad es que todo esto pasa porque no estamos trabajando en los detalles. Vamos a la guerra desarmados y con el ego bien alimentado. La diferencia y el problema está ahí. Si tenemos que luchar contra un león, ¿cuál es nuestra mayor posibilidad de ganar? Lucha contra un león fuerte y sano o contra un león débil y enfermo. Por eso se dice que no tiene sentido querer enfrentar al ego así, como "machos", con el pecho abierto. Él es mucho más fuerte que nosotros. Entonces, el secreto está en quitarles el alimento a diario, con pequeñas reacciones que no son importantes. Al contrario, nunca triunfaremos.
4.- Comentario: Gracias por las estupendas explicaciones 👍
La ira es implacable y hasta difícil, aprovecha las muchas veces que tenemos para actuar o reaccionar con más firmeza para no quedar tontos o débiles, en estos difíciles gimnasios de la vida.
En estas circunstancias, también he sido sometido en innumerables ocasiones.
Es la obra que Eraldo nos recuerda, hasta el más mínimo detalle, los detonantes que recuerda Alexandre, la impaciencia, el orgullo, etc.
Es un monstruo al que llevamos tanto tiempo alimentando, por lo que ahora debemos tener tesón y paciencia para debilitarlo.
Los frutos de este trabajo suelen tardar, pero en el momento adecuado aparecen.
5.- Comentario: Yo feliz de escuchar tus reflexiones y tus consejos.
Ciertamente, hay personas que están viviendo gimnasios mucho más difíciles, basta con ver las catástrofes y guerras que hay en estos momentos..
Pero este gimnasio por el que estoy pasando, me gustaría poder aprovecharlo, me gustaría poder sacar de el, el máximo provecho para mi trabajo interior..
Pero veo que el gimnasio se va a terminar, y no habré podido aprovecharlo.
Por eso pido ayuda al grupo.. para poder aprovechar los días que me quedan de gimnasio..
He leído todos los comentarios, y he podido sacar buenas conclusiones.
6.- Comentario: Buen día .Te pregunté a ti, porque la pregunta seguía de alguna manera lo que hablamos el otro día..
Debo reconocer que me a sorprendido tu respuesta gratamente.
Pues me doy cuenta que lo que comentas es gran parte de mi problema.
Me centro demasiado en observar la mente. ( Los pensamientos) y muy poco los otros centros.
De hecho, llegó al trabajo con ciertos pensamientos y representaciones mentales que me condicionan, si haberme fijado como se empezaron a manifestar primero en los otros centros, es decir, ya entro en el trabajo con la mente por delante..
Muchas gracias Amigo
7.- Comentario: Gracias a todos por vuestros comentarios y ayuda.
Después de hacer una práctica, saco mis conclusiones de lo expuesto hoy aquí.
El gimnasio en el que estoy, durará uno o dos días más y desaparecerá por un tiempo.
Suelo trabajar solo, de esa manera puedo concentrarme mejor y tener un estado interno medio correcto..
Pero es evidente, que cuando la Ley Divina y mi Padre interno me aprietan el gimnasio, fracaso irremediablemente.
Por lo hablado aquí hoy, me doy cuenta que me falta observación en todos los centros, motor, emocional, instintivo y sexual.
Estoy fallando en lo más básico del trabajo interno.
Veo, que para enfrentarme a egos más fuertes, he de subir mi trabajo interno de octavas.
De lo contrario, me voy a quedar en el nivel que estoy.
Gracias a todos, y disculpar haber escrito tanto hoy.
Tu respuesta de ayer, y los comentarios de los demás hermanos. Y algunas prácticas que he hecho después.
Han hecho que me dé cuenta que no me auto-obsevo nunca.
Solo trabajo con la mente y la muerte en marcha..
Pero nunca observó los demás centros,
Cuando camino por casa, voy del comedor a la cocina, o de la habitación al baño, o friego los platos, o cualquier tarea doméstica, incluso sentado en el sofá. Nunca observó los centros de la máquina.
Simplemente me dedico a eliminar los egos que aparecen en mi mente..
De no haber hecho la pregunta, quizás no me habría dado cuenta de esto, y me habría seguido centrado únicamente en los egos del centro intelectual..
Ciertamente hay que preguntar..
Seguramente esté fallando en todos los demás puntos del trabajo interno..
Como se dice , si estoy fallando en la base del trabajo interno, es imposible superar los gimnasios. El ego es demasiado fuerte.

sábado, 5 de agosto de 2023

ESCALA DE JACOB

Juan 1:51  Y le dijo: De cierto, de cierto os digo: De aquí en adelante veréis el cielo abierto, y a los ángeles de Dios que suben y descienden sobre el Hijo del Hombre.


João 1. 51  E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem.




"De los diablos salen los Dioses" Maestro Rabolú

 





Muchas veces, nos sentimos sobrepasados por nuestros defectos y caemos en pensamientos de que nada valemos o que no hacemos mucho por nuestra liberación, nos sabemos y sentimos que somos defectos tras defectos, errores y más errores, pensamientos , emociones que nos pueden llevar a perder toda esperanza.

Más el Maestro Rabolú nos dice: "De los diablos salen los Dioses", obviamente a través de los tiempos hemos acumulado una segunda naturaleza en nosotros, una segunda naturaleza pecadora, que consume y condiciona nuestra conciencia, pero Nuestro Real Ser, tiene un origen mucho más elevado , pues proviene del mismo ABSOLUTO, desde donde surgen , Hombres, Bestias y Dioses.

Desde nuestro Real Ser, proviene lo único digno que tenemos, nuestra Esencia y que es el material anímico para formar nuestra ALMA, la cual es un cúmulo de poderes, atributos y virtudes, esa esencia esta atrapada en el ego y condicionada por el mi mismo, el si mismo. adormecida , aunque no en su totalidad, afortunadamente en nosotros existe un 3% aun libre, la cual nos sirve para comenzar a realizar la Gran Obra en nosotros, es nuestra conexión con las partes Superiores de Nuestro Real Ser, ese 3% es nuestro David, que enfrenta a Goliat (el ego), por lo que jamás debemos olvidar nuestros orígenes, de ahí proviene nuestra Fuerza, Poder y Voluntad, Adelante Compañeros hacia la Conquista del SER.

-.Salmo 82. Así dice Dios: "Vosotros sois dioses e hijos del Altísimo."

-.“Dioses sois y lo habéis olvidado“, exclamaba Platón

-.Juan 10:34, Jesús les respondió: ¿No está escrito en vuestra ley: Yo dije: Sois dioses?


Muitas vezes, nos sentimos sobrecarregados por nossas falhas e caímos em pensamentos de que somos inúteis ou que não estamos fazendo muito por nossa libertação, sabemos e sentimos que somos falha após falha, erros e mais erros, pensamentos e emoções que podem nos levar a perder toda a esperança.

Mas o Mestre Rabolu nos diz: "Dos demônios vêm os Deuses", obviamente ao longo dos tempos acumulamos uma segunda natureza em nós, uma segunda natureza pecaminosa, que consome e condiciona nossa consciência, mas Nosso Real Ser, tem uma origem muito mais elevada, pois vem do mesmo ABSOLUTO, de onde surgem Homens, Bestas e Deuses.

De nosso Real Ser, vem a única coisa digna que temos, nossa Essência, que é o material da alma para formar nossa ALMA, que é um acúmulo de poderes, atributos e virtudes, essa essência está presa no ego e condicionada pelo eu, o self. Ela está adormecida, embora não em sua totalidade, felizmente em nós há um 3% ainda livre, que nos serve para começar a realizar a Grande Obra em nós, é a nossa conexão com as partes Superiores do nosso Real Ser, esse 3% é o nosso Davi, que enfrenta Golias (o ego), por isso nunca devemos nos esquecer das nossas origens, de lá vem a nossa Força, Poder e Vontade, Companheiros de Avanço para a Conquista do SER.

-Salmo 82: Assim diz Deus: "Vós sois deuses e filhos do Altíssimo".

-Vocês são deuses e se esqueceram disso", exclamou Platão.

-João 10:34: Jesus lhes respondeu: Não está escrito na vossa lei que eu disse: Vós sois deuses?




miércoles, 17 de mayo de 2023

AYUDA PARA EL DESDOBLAMIENTO ASTRAL (Concentración)

 

AYUDA PARA EL DESDOBLAMIENTO ASTRAL (Concentración)

Pregunta.-Buenas noches, tengo una duda con respecto a la salida astral, cuando usted está en la transición entre la vigilia y el sueño y vamos a aplicar la técnica de levantarse de la cama, pero nos pesa mucho y no podemos hacerlo, podemos preguntarle al Padre en busca de ayuda, la Madre Divina, pero luego nos despertamos y con eso nos vamos a dormir, aun usando el mantra MMM parece que se hace más pesado, ¿por qué sucede esto?
Respuesta.-Buenas tardes. Profundiza tu concentración ahora mismo, sin identificarte con nada. También puedes utilizar un elemento de apoyo externo para la concentración, evitando que pierdas el sentido del espacio y te quedes dormido. Cuando veas o escuches las primeras impresiones del astral, levántate de la cama y salta con la intención de flotar.
Pregunta.-¿ podría explicar mejor esta parte?:
"Puede utilizar un elemento de apoyo externo para la concentración"
Respuesta.-También enfócate en algo que esté cerca de ti. Por ejemplo, tenemos una pirámide sobre la mesa, junto a la cama, así como un crucifijo. Pero también nos gusta imaginar otro objeto encima de la mesa. Esto sirve para mantener la concentración y al mismo tiempo no perder la sensación de dónde estamos (no distraernos con las imágenes oníricas). Nos mantenemos enfocados en la práctica y desarrollamos este sentido del espacio. Similar a conducir un automóvil, donde estamos enfocados en conducir mientras mantenemos la visión periférica.
Fuente . S.O.S.



Más Información






domingo, 12 de marzo de 2023

Fragmentos (Conferência Nemesis Apocalíptica) Samael Aun Weor

 Nos anos 70, uma das mais completas investigações sobre as profundas fendas no oceano e sua relação com vulcões e terremotos foi tornada pública.

Um trecho de uma palestra do Mestre Samael Aun Weor dá um relato esclarecedor do que agora é conhecido como o Anel de Fogo do Pacífico.


Cientistas da Universidade Columbia informaram publicamente há tempos sobre as fendas que existem nos oceanos, resultantes das diversas atividades telúricas dos últimos anos. Têm pelo menos 90 mil quilômetros de comprimento, com uma largura média de 40 e uma profundidade aproximada de 2,5. A fenda vai desde o Atlântico até o Índico, e desde o Antártico até o Ártico. Bordeia o continente americano, assim como o asiático, ficando no centro do descomunal anel de falha submarina todo o oceano Pacífico. Resulta palmário e manifesto, meus irmãos gnósticos, que as tremendas fendas submarinas acimas citadas têm sua base fundamental no Círculo Polar Antártico, perto do polo Sul. É muito curioso que precisamente ali se encontraram águas quentes cercadas pelo gelo polar a muitíssimos graus abaixo de zero. A fenda marítima parte da Antártida e vai até muito perto do cabo de Hornos, algo que já está devidamente comprovado. Resulta interessante a bifurcação em dois ramais, um que se dirige até o leste e outro que se perde no ocidente. Foi-nos informado oportunamente que a fenda do oceano Pacífico segue uma trajetória sinuosa, quase costeando o continente americano de maneira que vai passando por Chile, Peru, Equador, El Salvador, Guatemala, Oaxaca e Guerrero no México, golfo da Califórnia, EUA, Canadá e Alasca. Foi-nos dito que no Alasca tal fenda se quebra totalmente para seguir ao longo das famosas Ilhas Aleutas e que um ramal atravessa todo o Alasca. Os terremotos em Fairbanks, que está no centro da península, foram muito especiais como o ocorrido em março de 1964. Explicaram-nos claramente, e isso é algo que agradecemos, que o ramal já comprovado das ilhas Aleutas vai até Tóquio, Japão, tocando as ilhas Sappro, Hakkaido, Kawa, Urukawa, Kabaiwa e outras. Foi-nos ensinado com toda claridade meridiana que desde Japão partem dois ramais secundários para o Havaí. O principal viaja até Filipinas, Nova Zelândia, de onde regressa a seu ponto de partida original (a misteriosa Antártida). Ficando assim, meus irmãos gnósticos, um círculo terrível que relato de características completamente apocalípticas. É bom que vocês anotem cuidadosamente todos esses detalhes. É necessário que vocês compreendam, que tomem consciência do que isso significa. Falemos agora um pouco mais, falemos das fendas do Atlântico; rogo a todos que ponham o máximo de atenção. Poderemos estar absolutamente seguros que a fenda do Atlântico tem seus fundamentos no Mar da Noruega; que em seu percurso passa em frente à Espanha, Portugal, e uma parte da África. É algo que em modo algum deve surpreendernos, estamos muito seguros que tal fenda termina na Guiné portuguesa. Ramal do Oriente, a greta extraordinária que se dirige para o oeste do Mundo, nasce, como já está dito, na misteriosa Antártida e passa em frete ao Cabo da Boa Esperança, Madagascar e Mar de Arábia, para terminar no Mar Índico. Qualquer estudo analítico judicioso, feito sobre esse sistema de fendas, vem a demostrar de forma palmaria e evidente que o PERIGO MÁXIMO se encontra no Pacífico. Não cabe a menor dúvida que A FENDA DO PACÍFICO originará muito em breve espantosos cataclismos mundiais. Não há dúvida que os lugares mais castigados pelos terremotos e maremotos se localizam, precisamente, no oceano Pacífico, e se correspondem em paralelo aos de América com os de Ásia. Por exemplo: Ilhas Aleutas, formam, por si mesmas, uma linha aproximadamente no paralelo 50 Norte, Japão, quase o mesmo paralelo que São Francisco, Califórnia... É curioso, meus caros irmãos, que agora estão se desencadeando os terremotos em série na península californiana, prejudicando muito especialmente a Los Angeles e a outros povos dos arredores. Formosa, Havaí e o golfo de Califórnia estão sobre o Trópico de Câncer; Filipinas e Guatemala estão sobre o paralelo 15 Sul. Nova Zelândia e República do Chile estão sobre o paralelo 40 Sul. Que há relação entre fenda e fenda, é algo que de modo algum deve nos causar surpresa. Não é estranho que a enorme fenda que nesses instantes põe em perigo toda a península da Califórnia se encontre intimamente relacionada a todo o sistema de fendas do Pacífico. O mar é berço e sepulcro de terras, ilhas, penínsulas, continentes, etc. etc. etc. Por muito fortes e estáveis que pareçam todos os diferentes aspectos geológicos deste mundo, podem ser transformados, totalmente, através do sistema de fendas submarinas. Não necessitamos fazer suposições. É urgente, meus caros irmãos, saber que nesses nove ou dez mil quilômetros de fendas submarinos, em alguns lugares a ruptura já chegou a ponto de pôr em contato direto o fogo do interior da Terra com a água do mar. O ELEMENTO ÍGNEO do interior do mundo encontra-se nestes momentos em DESASSOSSEGO. Pressões e vapores aumentam de instante em instante; inusitada atividade vulcânica vai se intensificando em todo o planeta Terra, uma vez que pressões e vapores buscam o ponto de menor resistência. É lógico, meus caros irmãos, que todas as pressões e vapores no interior do mundo em que vivemos busquem, como é lógico, o ponto mais débil. Treme a Terra! Os terremotos irão se fazendo cada vez mais intensos. As camadas mais resistentes incham, até que um dia explodem. Todas as cidades e povos do mundo cairão como castelos de naipes transformados em cinzas, e um SOM muito ESTRANHO sairá do fundo do mar. E escrito está com palavras de fogo no Livro da Lei que “serão tantos os mortos como as areias do mar e não haverá remédio”... O mundo entrou em uma GRANDE CRISE, meus caros irmãos, compreendam. A Terra toda irá se cobrindo de vapor, pouco a pouco. O planeta Terra está entrando em plena ATIVIDADE VULCÂNICA por todas as partes. As crateras expelirão vapores deletérios, cinzas, fogo. O céu se escurecerá, impedindo o passo da luz solar... O FRIO se converterá em um espantoso congelante. O gelo polar, arrastado pelas terríveis ondas, navegará até a zona equatorial, esfriando a atmosfera... Descompensações no ar, CICLONES mortíferos que acabarão com povos inteiros, chuvas torrenciais, etc. etc. etc. É óbvio que nestas circunstancias será impossível viver. A Raça Ária, isto é, nossa raça, chegará a seu final apocalíptico. A IDADE DE FERRO na qual estamos coincide sabiamente com o CICLO ELETROQUÍMICO. Tal ciclo se iniciou com a cultura greco-romana e concluirá no ano 2500. Os cataclismos do final do Kali Yuga já se iniciaram; a Idade Negra terminará no horroroso precipício...





Fragmento (conferencia Némesis Apocalíptica) Samael Aun Weor

 

En los años 70, se dio a conocer una de las más completas investigaciones de las profundas grietas del Océano y su relación con los Volcanes y Terremotos .

Un fragmento de una conferencia del Maestro Samael Aun Weor , nos muestra un esclarecedor relato de lo que hoy se conoce como el Cinturón de Fuego del Pacifico.

Agradecimiento al hermano de 1° canon por su ayuda.





Científicos de la Universidad de Columbia, informaron hace tiempo sobre las grietas que hay en los océanos, resultantes de las diversas actividades telúricas de los últimos años. tiene por lo menos 90 mil kilómetros de largo, con una anchura media de 40 y una profundidad promedio de 2 ½.


La grieta va desde el Atlántico hasta el Indico, y desde el Antártico hasta el Ártico, bordea el continente Americano, así como el Asiático, quedando en el centro el descomunal anillo de falla submarina, todo el océano Pacifico , resulta palmario y manifiesto mis hermanos Gnósticos, las tremendas grietas submarinas mas arriba citadas , no solo se fundamentan en el casquete polar Antártico del polo Sur.


Resulta demasiado curioso , que precisamente allí, se han encontrado aguas calientes rodeadas con los hielos polares a muchísimos grados bajo cero, el agrietamiento parte de la Antártida , y viaja hasta muy cerca del Cabo de Hornos, algo que ya esta debidamente comprobado , resulta interesante la bifurcación de dos ramales, uno que se dirige hacia el Este y otro que se pierde en Occidente, se nos ha informado oportunamente que el agrietamiento del Océano Pacifico, es una trayectoria sinuosa , casi bordeando el continente Americano de manera que va pasando por Chile, Perú, Ecuador, Nicaragua, El Salvador, Guatemala, Oaxaca y Guerrero en México. Golfo de California, EE.UU., Vancouver Canadá y Alaska.


Se nos ha dicho que en Alaska tal agrietamiento se quiebra totalmente para seguir , a lo largo de las famosas islas Aleutianas y que un ramal atraviesa toda Alaska , los terremotos en Fairbanks , que está en el centro de la península, han sido muy especiales como el ocurrido en Marzo de 1964, se nos ha explicado claramente y esto es algo que agradecemos, el ramal ya comprobado de las islas Aleutianas , va hasta tokio, Japón; tocando las islas Sapporo, Hokkaido, Kawa, Urukawa, Kabaiwa y otras.


Se nos ha enseñado con toda claridad meridiana, que desde Japón parten dos ramales secundarios, hacia Hawái, el principal viaja hacia Filipinas, Nueva Zelandia , donde regresa a su punto de partida Original, la Misteriosa Antártida, quedando así mis hermanos Gnósticos un circulo terrible, que relato de características Apocalípticas.


Bueno es que ustedes anoten cuidadosamente todos estos detalles, es necesario que ustedes comprendan , que hagan conciencia de lo que esto significa, hablemos ahora un poco más, hablemos de las grietas , dentro del Atlántico, ruego a todos poner el máximo de atención, podemos estar absolutamente seguros que el agrietamiento del Atlántico, tiene sus fundamentos en el Mar de Noruega , que en su recorrido pasa frente a España , Portugal , parte de África, es algo que en modo alguno debe sorprendernos , estamos muy seguros que tal agrietamiento, viene a concluir por Nueva Guinea portuguesa .


Ramal de Oriente, la grieta extraordinaria que se dirige hacia el Oeste del Mundo, nace como ya está dicho, en la Misteriosa Antártida, y pasa frente al Cabo de Buena Esperanza, Madagascar y Mar de Arabia, para concluir en el Mar Indico.


Cualquier estudio analítico, juicioso, hecho sobre ese sistema de grietas, viene a demostrarnos, en forma palmaria y evidente, que EL PELIGRO MÁXIMO se encuentra en el Pacifico. No cabe la menor duda de que LA GRIETA DEL PACÍFICO, originará muy pronto espantosos cataclismos mundiales.


No hay duda de que los lugares más castigados por los terremotos y maremotos se hayan ubicados, precisamente, en el océano Pacifico, y se corresponden en paralelo los de América con los de Asia. Por ejemplo: Aleutianas, forman, por sí mismas, una línea aproximadamente en el paralelo 50 Norte; Japón, casi el mismo paralelo que San Francisco, California...


Curioso es, mis caros hermanos, que ahora se estén desarrollando los terremotos en serie en la Península Californiana, perjudicando muy especialmente a Los Ángeles y otros pueblos de los alrededores. Formosa, Hawai y el Golfo de California están sobre el Trópico de Cáncer; Filipinas y Guatemala están sobre el paralelo 15 Sur; Nueva Zelanda y República de Chile están sobre el paralelo 40 Sur.


Que haya relación entre grieta y grieta, es algo que en modo alguno debe causarnos sorpresa. No sería extraño que la enorme grieta que en estos instantes pone en peligro a toda la Península de California, se encuentre íntimamente asociada a todo el sistema de grietas del Pacifico.


El mar es cuna y sepulcro de tierras, islas, penínsulas, continentes, etc., etc., etc. Por muy fuertes y estables que parezcan todos los diferentes aspectos geológicos de este mundo, pueden ser transformados, totalmente, mediante el sistema de grietas submarinas.


No necesitamos hacer suposiciones; es urgente, mis caros hermanos, saber que en esos 9 ó 10 mil kilómetros de agrietamientos submarinos, en algunos lugares, la rotura ha llegado ya hasta el punto de poner en contacto directo el fuego del interior de la Tierra con el agua del mar.


El ELEMENTO ÍGNEO del interior del mundo se encuentra en estos momentos en DESASOSIEGO. Presiones y vapores aumentan de instante en instante; inusitada actividad volcánica se va intensificando en todo el planeta Tierra, puesto que presiones y vapores buscan el punto de menor resistencia. Es lógico, mis caros hermanos, que todas las presiones y vapores en el interior del mundo en que vivimos, busquen, como es lógico, el punto más débil.


¡Tiembla la Tierra! Los terremotos se irán haciendo cada vez más y más intensos. Se hinchan las capas más resistentes, hasta que un día exploten. Todas las ciudades y pueblos del mundo caerán como castillos de naipes hechos ceniza, y un SONIDO muy EXTRAÑO saldrá de entre los fondos marinos. Y escrito está con palabras de fuego en el Libro de la Ley que “serán tantos los muertos como las arenas del mar y no habrá remedio”...


El mundo ha entrado en una GRAN CRISIS, mis caros hermanos, compréndanlo. La Tierra toda se irá cubriendo de vapor, poco a poco. El planeta Tierra va entrando en plena ACTIVIDAD VOLCÁNICA por todas partes. Los cráteres arrojarán vapores deletéreos, cenizas, fuego; el cielo se obscurecerá, impidiendo el paso de la luz solar...


El FRÍO se convertirá en espantoso congelante. Los hielos polares, arrastrados por las terribles marejadas, navegarán hasta la Zona Ecuatorial, enfriando la atmósfera...


Descompensaciones en el aire, CICLONES mortales que acabarán con pueblos enteros, lluvias torrenciales, tempestades, etc., etc., etc. Es obvio que en estas circunstancias será imposible vivir. La Raza Aria, es decir, nuestra raza, llegará a su final apocalíptico.


La EDAD DE HIERRO en la cual estamos coincide sabiamente con el CICLO ELECTRO-QUÍMICO. Tal ciclo se inició con la cultura Greco-Romana y concluirá en el año 2500. Los cataclismos del final del Kali Yuga ya se iniciaron, la Edad Negra terminará en el horroroso Precipicio...


Samael Aun Weor , Fragmento (conferencia Némesis Apocalíptica)


sábado, 18 de febrero de 2023

O amor São Valentim – Samael Aun Weor


 


O amor São Valentim – Samael Aun Weor

Distintos cavalheiros e damas, esta noite dirijo-me a todos vocês com o propósito de falar, em forma enfática, sobre isso que se chama “amor”. Escolhemos tal tema por tratar-se do dia de São Valentim, o patrono do amor. Sem dúvida, Valentim foi um grande Mestre da Gnose; fundou uma escola denominada “Valentinianos”. Estes foram pessoas que se dedicaram aos estudos do esoterismo crístico, em todos os seus aspectos. Por isso que hoje nos dirigimos a vocês, em forma precisa, para falar-lhes sobre o milagre do amor. 

Em nome da verdade digo-lhes que o amor começa com um lampejo de simpatia, substancializa-se com a força do carinho e sintetiza-se em adoração. Amar, quão grande é amar! Somente as grandes almas podem e sabem amar! Para que haja amor, necessita-se que haja afinidade de pensamentos, afinidade de sentimentos, e preocupações e pensamentos idênticos. 

O beijo vem a ser a consagração mística de duas almas ávidas de expressar o que internamente vivem. O ato sexual vem a ser a consubstanciação do amor, no realismo psicofisiológico da nossa natureza. 

Um matrimônio perfeito é a união de dois seres: um que ama mais e outro que ama melhor. O amor é a melhor religião a nós acessível.  

Hermes Trismegisto, o três vezes grande Deus Ibis de Thot, disse: “Te dou amor, no qual está contido todo o summum da sabedoria”. 

Quão nobre é o ser amado, quão nobre é a mulher, quando em verdade estão unidos pelo vínculo do amor! Um casal de enamorados se torna místico, caritativo, serviçal. Se todos os seres humanos vivessem enamorados, reinaria sobre a face da Terra a felicidade, a paz, a harmonia, a perfeição. 

Certamente, um lenço, uma fotografia, um retrato, provocam no enamorado estados de êxtasis inefável. Em tais momentos sente-se comungar com sua amada, mesmo que se encontre muito distante... Assim é o que se chama “amor”!

Nos Estados Unidos e também na Europa existe uma Ordem denominada a “Ordem do Cisne”. Os afiliados desta Ordem estudam e analisam, de forma profunda, todos os processos científicos relacionados com o amor. Quando o casal está apaixonado, produzem-se dentro do organismo transformações maravilhosas. O amor é uma efusão ou uma emanação energética que brota desde o mais fundo da Consciência. Essas radiações do amor estimulam as glândulas endócrinas de todo o organismo, e elas produzem milhões de hormônios que invadem os canais sanguíneos, enchendo-os de extraordinária vitalidade. 

“Hormônio” vem de uma palavra grega que significa “ânsia de ser”, “força de ser”. Quão pequeno é um hormônio, entretanto quão grandes poderes têm para revitalizar o organismo humano! Em realidade de verdade, causa assombro ao ver um ancião decrépito quando se apaixona; então suas glândulas endócrinas produzem hormônios suficientes para revitalizá-lo e rejuvenescê-lo totalmente. 

Amar, quão grande é amar! Somente as grandes almas podem e sabem amar! O amor, em si mesmo, é uma força cósmica, uma força universal que palpita em cada átomo, como palpita em cada Sol. 

As estrelas também sabem amar. Observemos as noites deliciosas de plenilúnio: elas se aproximam entre si, e às vezes fundem-se ou integram-se totalmente... “Uma colisão de mundos!”, exclamam os astrônomos. Mas, em realidade de verdade, o que sucedeu é que os dois mundos se integraram pelos laços do amor. 

Os planetas de nosso sistema solar giram em torno do Sol, atraídos incessantemente por essa força maravilhosa do amor. Observamos o cintilar dos mundos no firmamento estrelado: comunga, tal cintilar luminoso, as ondas de luz, as radiações, com o suspiro da flor... Há amor entre a estrela e a rosa, que lança ao ar esse perfume delicioso. O amor em si mesmo é profundamente divino, terrivelmente divino. 

Nos tempos antigos, sempre se rendia culto ao amor, à mulher. Não há dúvida de que a mulher é o pensamento mais belo do Criador, feito carne, sangue e vida. 

Realmente, a mulher nasceu para uma sagrada missão, que é a de trazer os filhos a este mundo, a de multiplicar a espécie. A maternidade em si mesma é grandiosa. No México antigo, houve sempre uma divindade consagrada, precisamente, àquelas mulheres que morriam durante o parto; dizia-se que “elas continuavam, na região dos mortos, com suas crias em seus braços”. Afirmava-se, de forma enfática, que “depois de certo tempo ingressavam ao Tlalocan, o Paraíso de Tláloc”. Realmente, sempre no México Asteca rendia-se culto à mulher, ao amor, à maternidade. Por isso as mulheres que morriam de parto eram consideradas entre o povo de Anáhuac como umas verdadeiras mártires que entregavam sua vida em nome de uma grande causa. 

Amar é algo inefável, divino. Amar é um fenômeno cósmico extraordinário. No lar do amor só reina a dita. Quando um casal está unido na cópula sexual, com laços de verdadeiro amor, as forças mais divinas da natureza lhe rodeiam (essas forças criaram o cosmos, essas forças vieram novamente para voltar a criar). Nesses momentos, o homem e a mulher são verdadeiros Deuses, no sentido mais completo da palavra; podem criar como Deuses. Eis aí o grandioso do amor! São extraordinárias as forças que rodeiam o casal durante o ato sexual, na câmara nupcial. O ser humano poderia reter essas forças extraordinárias se não as malgastasse no holocausto do prazer animal que a nada conduz, se em verdade respeitasse a força maravilhosa do amor. 

O homem é a força expansiva de toda criação. A mulher é a foça receptiva e formal de qualquer criação. 

O homem é como o furacão. A mulher é como o ninho delicioso das pombas nos templos ou nas torres sagradas. 

O homem, em si mesmo, tem a capacidade para lutar. A mulher, em si mesma, tem a capacidade para se sacrificar. 

O homem tem, em si mesmo, a inteligência que se necessita para viver. A mulher tem a ternura que o homem precisa quando regressa diariamente de seu trabalho. 

Desse modo, então, homem e mulher são as duas colunas do templo. Essas duas colunas não devem estar demasiado distantes nem demasiado próximas. Deve haver um espaço para que a luz passe por entre elas. 

O ato sexual é um sacramento, assim o compreenderam os povos antigos. Houve templos dedicados ao amor. Recordemos do Templo de Vênus, na Roma augusta dos césares. Recordemos dos templos sagrados da Índia, onde se rendia culto a isso que se chama “amor”. 

Na Lemúria, outrora situada no Continente Mu, no Oceano Pacífico, também se rendia culto ao amor (houve, em realidade de verdade, no Continente Mu, dois processos sexuais ou duas formas de reprodução). Em meados da Lemúria, a raça humana era conduzida pelos Kumarats para certos templos onde se instruía sobre o sacramento sagrado do sexo. Então, ninguém se atrevia a realizar a cópula sagrada fora do templo. Só em determinadas épocas, repito, a raça humana era conduzida pelos Kumarats para os templos sagrados; realizavam-se longas viagens, em determinadas fases da Lua, tudo com o propósito de reproduzir a espécie. Ainda hoje, como lembrança de aquilo, como uma reminiscência, restaram as “viagens de lua de mel” (ali tem sua origem e isso é antiguíssimo). Nos pátios empedrados dos templos sagrados, no Continente Lemur, sob a direção dos sábios Kumarats, homens e mulheres se uniam para criar e voltar novamente a criar; então o ato sexual era sagradíssimo; não existia a morbosidade como em nossos dias, pois as pessoas não haviam entrado no processo involutivo, descendente, da degeneração sexual. 

Dizem velhos pergaminhos ou papiros sagrados, os quais ainda existem em alguns lugares da Terra, que “na Lemúria as pessoas reproduziam-se com o poder de Kriya Shakti, isto é, com o poder da Vontade e da Yoga”. Aqueles que conheceram alguma vez a Ciência dos Tantras saberão ao que estou me referindo. No momento supremo da cópula metafísica – assinalam os velhos textos da sabedoria antiga – homem e mulher se retiravam de tal cópula química sem ejacular o ens seminis, isto é, a entidade do sêmen, pois se considerava que o sexo, que o esperma, era sagrado. Ninguém se atrevia a profanar o sexo. Isso é o que hoje em dia os doutores poderiam chamar “coitus interruptos”. Parece exagerado, porém me limito unicamente a comentar o que dizem as tradições antigas, o que está escrito em alguns papiros e em muitos livros que atualmente existem no Tibete Oriental. 

Ao chegar a esta parte, devemos lembrar-nos de Sigmund Freud. Em sua Psicanálise, ele diz que “é possível transmutar a libido sexual e sublimá-la”. O professor Sigmund Freud, vienense, filho da Áustria, foi em realidade uma verdadeira eminência; produziu uma verdadeira inovação dentro do terreno da Medicina. Muitíssimos doutores o comentaram, muitas escolas o aceitaram, outras o rechaçaram, porém em todo caso foi muito discutido. 

Conta-se que em Berlim, Alemanha, antes da Segunda Guerra Mundial, o Fürher Hitler mandou queimar muitos livros e entre eles as obras de Sigmund Freud... Limito-me, pois, aos fatos, a comentar o que tanto se comentara em alguns textos. Em todo caso, os lêmures trabalhavam, digamos, com o sistema de Freud: sublimavam a libido sexual e, sem dúvida, obtiveram grandes poderes cósmicos. 

Todos, na vida, pressentimos alguma vez a existência do Super-Homem, tal como o cita Frederico Nietzsche em seu livro intitulado “Assim falava Zaratustra”. Pensamos, nós os gnósticos, que o Super-Homem realmente existiu (não me refiro a um indivíduo em particular; me refiro àqueles habitantes da Lemúria). Foi-nos dito que ali não existia a dor no parto, que as mulheres davam à luz a seus filhos sem dor. Isto não diz somente o Gênesis, mas muitos livros religiosos antigos. Nos limitamos, repito, a comentar esta questão, respeitando, como é natural, o conceito de vocês. Em realidade de verdade, damos o ensinamento e deixamos plena liberdade ao auditório para que, com sua mente, aceite, rechace, ou interprete esta doutrina como bem queira. 

Nestes precisos instantes, trago à memória os lêmures, e o que eles afirmavam em relação ao sexo. Viviam de dez a quinze séculos, eram homens altos, tinham quatro metros de altura; as mulheres, um pouco menores de corpo, porém também gigantes como eles. Falavam um idioma que se perdeu. Quero referir-me, em forma enfática, ao Idioma Universal, ou seja, um idioma superior. Obviamente, tal idioma tinha sua gramática cósmica. Conheço esse idioma, conservado pelas tradições em alguns lugares secretos, em sítios reservados. Se naqueles tempos se tinha que dizer “bom dia”, não o diziam como hoje em dia no idioma espanhol ou no idioma inglês: “Good morning” ou “Bom jour” etc., mas se dizia, suavemente, “Haimu”, e o outro respondia, pondo suas mãos no coração: “Haimu” (é um idioma que tem sua gramática em forma de caracteres gráficos). 

Vocês devem ter observado, por exemplo, que os chineses têm seus caracteres, e é bastante difícil de aprender esses caracteres. Os gregos também têm seus caracteres e o Sânscrito os seus. Pois bem, no Idioma Universal os caracteres são rúnicos e os conservavam até há pouco tempo os vikings do Norte. Em todo caso, quem saber esses caracteres, quem os entender, sem dúvida possuirá grande erudição e estará capacitado para entender certos textos que fazem alusão à Lemúria. 

Há pouco me presentearam, ou me enviaram do Tibete, um texto sânscrito, tibetano; tenho-o em meu poder. Inquestionavelmente, não vi ninguém que o entenda (está escrito com caracteres sânscritos). Aconteceu que naquelas épocas da Lemúria, segundo dizem esses velhos livros, escritos com caracteres antigos, que “a humanidade não pensava como nós, os de agora”; que “viviam de dez a catorze séculos e falava numa linguagem que, como disse, se perdeu”. Através do tempo foram se corrompendo as distintas palavras dessa linguagem, e de tal corrupção nasceram todos os idiomas que hoje por hoje existem sobre a face da Terra. No entanto, posso dizer a vocês que aquela linguagem se assemelha muito em seus sons ao Chinês; parece que a fonética da Linguagem Universal e a do Chinês são similares; estudei ambas fonéticas e me parecem praticamente iguais. Os chineses, devem ter visto vocês, conversam com um certo canto que não é o da linguagem seca que nós usamos, senão que tem seus silabares. Assim é a Linguagem Universal. No entanto, há uma diferença muito notável entre o Chinês e a Linguagem Universal: a linguagem Lemur ou Universal atua diretamente sobre o fogo, o ar, as águas e a terra. 

Velhíssimas tradições, antiguíssimas, dizem que “os lêmures tinham poder sobre os elementos da natureza”. Isto é o que poderíamos denominar “o Super-homem” de Frederich Nietzsche, em sua obra “Assim Falava Zaratustra”... Digo-lhes que esses poderes deviam-se, especialmente, ao fato de que os lêmures não eliminavam ou não extraíam de seus organismos o esperma sagrado, ou seja, o Exiohehari; unicamente o transmutavam, tal como menciona Brown Squard ou um Krumm Heller, com os quais podemos corroborar esta afirmação científica. Obviamente, quando o ens seminis não é ejaculado, se transforma em energia, e esta vem a revitalizar o organismo. Entendo que tal tipo de energia é muito fina, e que as ondas energéticas do sexo põem em atividade os poderes que se acham latentes nas glândulas pineal, pituitária, tireoides e paratireoides. Não trato com isto de assentar dogmas nem nada do estilo; unicamente refiro-me a dados que temos estudado e que hoje comentamos com vocês, posto que estamos em uma sala cultural, intelectual. Entendo que aqui há pessoas muito cultas que podem perfeitamente aceitar ou rechaçar estas afirmações; unicamente me limito a comentar. 

Viver dez a quinze séculos seria inconcebível para nós hoje em dia. Entretanto, a Bíblia afirma que Matusalém viveu novecentos anos, e isto nos deixa pensando um pouco... Em todo caso, entendo que o sistema lemúrico deu bons resultados, pois essas pessoas tinham longa vida e ademais possuíam faculdades extraordinárias. 

Os lêmures não viam o mundo físico como nós o vemos; para eles o ar era de distintas cores, as montanhas transparentes, e aqueles Deuses dos quais falavam tanto, obviamente, eram perceptíveis para seus sentidos de percepção interna, ou seja, gozavam da extrapercepção científica. 

Já se falou muito em nossos dias sobre extrapercepção. Sem dúvida, as pessoas de psique tridimensional não aceitariam jamais as extrapercepções. Mas recordemos que nos tempos de Galileu nunca se aceitava que a Terra era redonda nem que se movia. Quando Galileu o afirmou, iam queimá-lo vivo, seguiu-se julgamento na Inquisição, e pondo-o diante da Bíblia, disseram-lhe: “Se você não jura e se retrata do que disse, será queimado vivo na fogueira”. Logo veio a pergunta: “Você jura que a Terra não é redonda e que não se move?”. E então Galileu respondeu: “Juro, pur se muove, se muove!”, ou seja, “porém se move, se move!”. Por haver dito isso, por haver feito o juramento desta forma, não o queimaram vivo; houve um pouquinho de compaixão para ele; limitaram-se a colocá-lo no cárcere, e isso foi tudo. 

Assim que, em realidade de verdade, o universo nos oferece coisas insólitas, coisas que a princípio a gente rechaça porque parecem absurdas, porém que mais tarde tem que aceitá-las. 

Brown Squard demonstrou que muitas enfermidades nervosas e do cérebro poderiam desaparecer se evitasse, durante a cópula química, precisamente, isso que se chama “orgasmo” em fisiologia, ou “espasmo”. Naturalmente, Brown Squard foi muito criticado, consideraram-lhe “imoral”, porém não há dúvida de que se aproximou de um grande segredo, o segredo lemúrico. Os lêmures, devido precisamente a sua formação religiosa e a sua cópula química especial, gozaram de faculdades que os seres humanos desta época desconhecem. Os lêmures podiam ver praticamente as dimensões superiores da natureza e do cosmos. Hoje em dia os seres humanos não vêm a Terra tal qual é, senão como aparentemente é. 

Nosso planeta é multidimensional; isto está demonstrado matematicamente, porém, em realidade de verdade, a maioria das pessoas não aceitam, e é que cada qual é livre de pensar como quiser. Desafortunadamente, os intelectuais desta época estão engarrafados no dogma tridimensional de Euclides. Esse dogma foi sempre muito discutido, mesmo que já esteja saindo de moda. 

Homens muito sábios escreveram coisas extraordinárias sobre matemática que se relacionam com a quarta coordenada. Esses homens são respeitados, ninguém se atreve a criticá-los, porém ainda existem pessoas que se mostram cépticas. No entanto, aquela obra “Ontologia das Matemáticas” bem valeria a pena que os intelectuais a conhecessem a fundo, profundamente. 

Os lêmures, pois, quando levantavam seus olhos às estrelas podiam comunicar-se com os habitantes de outros mundos. Para eles, era uma realidade a vida em outros planetas do sistema solar. “A pluralidade dos mundos habitados”, preconizada por um Camilo Flammarión, era um fato para a Raça Lemúrica... Na Lemúria, antes da cópula química, em pleno templo, homem e mulher passavam por brilhantes cerimônias místicas. Rendia-se culto ao divinal, ao Grande Alaya do Universo, a isso que os chineses chamaram Tao, a isso que os gnósticos denominaram INRI, a isso que é o que é, o que foi e o que será. Obviamente, eles compreendiam que não pode existir nada na criação sem um princípio diretriz, inteligente, e por isso eles, antes da cópula química, adoravam o eterno. 

Com o tempo, a Raça Lemúrica foi degenerando, pouco a pouco. Existiam cidades enormes, cidades ciclópicas. As muralhas daquelas cidades foram levantadas com lava de vulcões etc. Em tais cidades houve uma civilização extraordinária, houve naves propulsionadas por energia atómica, naves que chegaram à Lua, naves que chegaram a todos e a cada um dos planetas do sistema solar. Nossa civilização moderna, com os famosos foguetes que “gregos” e “troianos” fazem pousar sobre a Lua, não é na verdade a primeira das civilizações, nem será a última. Na verdade, necessita-se compreender que no mundo existiram diversas civilizações e que a nossa não é a única. 

Os lêmures tiveram uma grande civilização, repito. Não temiam a morte, pois sabiam muito bem, de forma direta, o dia e a hora de sua morte, e quando chegava esse dia, deitavam-se em seu sepulcro, sepulcro que eles mesmo faziam com suas próprias mãos e muito sorridentes passavam à eternidade. Os valores psíquicos não desapareciam da vista dos parentes, e obviamente não havia dor. Assim afirmaram velhos textos antigos, e eu me permito a discorrer com vocês sobre todas essas coisas, porque vejo que vocês vieram aqui de forma compreensiva. É claro que não todos os que me escutam estão de acordo com tudo o que estou afirmando. Seria absurdo que eu supusesse, sequer por um momento, que todas as pessoas que estão neste auditório aceitam estas afirmações, porém em realidade de verdade sabem escutar, compreendem muito bem que tudo é possível no universo. O mundo das possibilidades é sempre infinito, e se alguém comenta sobre textos antigos, vale a pena escutá-lo, isso é óbvio. 

Digo que os lêmures involucionaram depois no tempo. Então suas faculdades de percepção foram se atrofiando lamentavelmente. Contam muitas tradições que depois de algum tempo os lêmures começaram a copular fora dos templos e que se rebelaram contra a direção dos Kumarats; que tomaram o ato sexual por sua própria conta e que ejacularam o ens seminis. Assim dizem alguns tratadistas. Como consequência ou corolário, perderam suas faculdades transcendentais, e quando a Raça Lemúrica (em todos os rincões daquele gigantesco continente que outrora existira no Oceano Pacífico) adentrava nos tempos, os Sacerdotes ou Hierofantes expulsavam os devotos dizendo-lhes: “fora, indignos!”. Foi então quando em realidade de verdade o homem saiu do Paraíso Terreno com sua mulher, por haver “comido” dessa “fruta proibida”, essa que lhe estava vedada em outros tempos. Em verdade digo o seguinte: Adão era todos os homens da época antiga; Eva era todas as mulheres. E quando se “comeu” da “fruta proibida”, homens e mulheres foram expulsos dos Templos de Mistérios, suas faculdades atrofiaram-se, e o homem teve que trabalhar duramente para sustentar sua mulher e seus filhos, e a mulher teve que conceber seus filhos com dor. Isto que estou dizendo tem muita, ampla documentação, entre os Náhuacs, entre os Maias, e entre muitos povos da Ásia. Sempre se falou sobre o mesmo. 

Vi códices onde aparecem essas figuras, onde o que falo aparece representado em figuras. Investiguei cuidadosamente tais códices. Assim, o que estou falando tem documentação (repito). Não peço a ninguém que acredite; porém, sim, valeria a pena que os estudiosos investigassem um pouco mais entre os Maias, Toltecas, Zapotecas, etc., por que o ser humano involuiu, e é certo que está mencionado nos livros antigos. 

Desse modo, há no amor um segredo, e este me parece que foi muito bem estudado por Sigmund Freud (a sublimação, digo, da energia criadora, olhar o sexo com profundo respeito). Obviamente, o homem e a mulher são como duas partes de um mesmo ser; o homem saiu do Éden acompanhado de sua esposa, e deve regressar ao Éden com sua mesma esposa. Em outras palavras diríamos: o homem saiu do Éden pelas portas do sexo, e somente por essa porta pode retornar ao Éden; o Éden é o próprio sexo. 

Que ingentes poderes se despertariam caso a humanidade aceitasse o sistema da “Comunidade Oneida”, ou o de Brown Squard, ou o de Krumm Heller, sistemas fundamentais nas velhas tradições da Lemúria! Isto é algo que os médicos, os homens de ciência poderiam investigar. Eu me limito, simplesmente, a pensar que da transmutação e sublimação da energia criadora vem uma transformação psicológica-fisiológica-biológica radical. O super-homem de Nietzsche poderia lograr-se mediante a transmutação da libido sexual. Porém o principal é saber amar; sem amor não é possível realizar todos esses prodígios. 

Observem que sempre ao lado dos grandes homens aparecem grandes mulheres. Em frente a Buddha Gautama está Yodisha, sua bela esposa e discípula; junto ao Divino Rabi de Galileia aparece Maria Madalena. Obviamente, não seria possível para os grandes homens realizar gigantescos labores como aqueles que permitiram modificar o curso da história se não estivessem acompanhados por alguma mulher. 

O homem e a mulher, em realidade de verdade (repito), são dois aspectos de um mesmo ser, isso é claro. O amor, em si mesmo, vem do ignoto de nosso Ser. Quero dizer, em forma enfática, que dentro de nós mesmo, além das profundidades mais íntimas, possuímos nosso Ser. O Ser reveste características transcendentais de eternidade, é o divinal em nós. O amor, digo, é a força que emana desse protótipo divino, existente no fundo de nossa Consciência. É um tipo de energia capaz de realizar verdadeiros prodígios. 

Valentim e Valentinianos tiveram sua escola; foi uma Escola Gnóstica onde se estudaram os Mistérios do Sexo, onde se analisaram cuidadosamente. Valentim e os Valentinianos conheceram, em realidade de verdade, o segredo lemúrico: sublimaram a energia criadora e lograram o desenvolvimento de certas possibilidades psíquicas que se acham latentes na raça humana. Diz-se que Valentim foi um grande iluminado, um grande Mestre no sentido mais completo da palavra. 

O amor, em si mesmo, é algo divino. Olhemos o cisne; o cisne Kala Hamsa é o símbolo do amor. Ele voa sobre as águas do Lago da Vida. Um par de cisnes, em algum lago, quão belo é! Quando um cisne do casal morre, o outro sucumbe de tristeza, e é que o amor alimenta-se com amor. Porém há que saber amar; desgraçadamente, o ser humano não sabe amar. 

Muitas vezes, o homem trata muito mal a mulher em sua primeira noite de núpcias; não quer compreender que a virgindade é sagrada e que há que saber respeitá-la. Pode-se dizer que viola a sua própria mulher, não quer entender que há que saber tratar a mulher com sabedoria, que há que saber levá-la pelo caminho do amor. 

Na vida cotidiana, muitas vezes, homem e mulher brigam, e brigam por questões insignificantes: o homem diz uma coisa, a mulher outra.  Às vezes sucede que uma mera palavra é suficiente para que um casal brigue, pois não quer controlar a si mesmo, não quer compreender que o ginásio psicológico da vida no lar é a melhor oportunidade para autodescobrimos; é no lar que viremos a descobrir nossos defeitos de tipo psicológico. Se nos ferem, por que nos fere? Será que temos ciúmes, será que nos feriram o amor próprio, será que nos feriram o orgulho, a vaidade ou o quê? Quando a gente descobre que tem um defeito psicológico, tem também a oportunidade de desintegrá-lo, de reduzi-lo a poeira cósmica. Eliminando nossos erros, nossos defeitos, um dia desses tantos podemos conseguir o despertar da Consciência. 

Desgraçadamente, as pessoas não querem eliminar seus defeitos; dizem: “Eu sou iracundo, esse é meu modo de ser”. Outro diz: “Bom, eu sou ciumento, sou assim”. Aquele de lá exclama: “Eu sou luxurioso, me agradam as mulheres; assim sou, assim nasci!”. Com esse modo de pensar, com esse modo de sentir, não é possível atingir uma transformação verdadeira. 

Muitos se queixam de suas mulheres: que são irascíveis, que são ciumentas. Desejam conseguir outra mulher que seja um paraíso, que seja um anjo descido das estrelas, etc. Não querem entender que o lar é um ginásio psicológico extraordinário, e que é ali onde podemos autodescobrir todos nossos erros, e que, se logramos, conseguiremos o despertar da Consciência. 

Há que saber amar. Na casa deve reinar sempre a compreensão entre homem e mulher. O homem não deve esperar que a mulher seja perfeita, tampouco a mulher deve esperar que o homem seja um “príncipe azul”; há que aceitar as coisas como são, e ter o lar como uma escola onde podemos autodescobrir-nos. À medida que vamos eliminando tantos e tantos defeitos psicológicos que temos, a felicidade do lar irá aumentando, e se um dia nos aconteceu sofrer muito, esse lar depois se converterá em um paraíso. 

O ciúme, por exemplo, é algo que estraga o lar. O ciumento “faz de uma pulga um cavalo”. Se a mulher olha para alguém, já está sofrendo, já lhe parece que tem relações com outro homem, etc. (erros de sua mente, mas que ele os toma como realidade). A mulher ciumenta é o mesmo: faz sofrer o homem; este não pode olhar mulher alguma, porque já está sofrendo e fazendo terríveis escândalos dentro de casa. Por esse caminho do ciúme, sofre-se demasiado. 

Se a gente, em verdade, investigar cuidadosamente a origem do ciúme, descobriria que ele se deve precisamente ao temor. Teme-se perder o que mais ama: a mulher teme perder o homem, o homem teme perder a mulher, a mulher crê que o homem está com outra, o homem teme que a mulher está com outro, e, claro, vêm os sofrimentos e as dores. Mas se eliminarmos o temor, os ciúmes desaparecem. Como poderíamos eliminar o temor de perder o ser amado? Unicamente mediante a reflexão, mediante a meditação. Pensemos que, na verdade, não viemos a este mundo acompanhados do ser humano, que somente nos recebeu o médico, parteiro ou parteira, que tampouco trazemos ao mundo dinheiro nem bens materiais, e que, é claro, na hora da morte tampouco nós vamos ir acompanhados; a mulher ou o homem haverá de ficar aqui, enquanto o outro parte para a eternidade. Assim, a morte nos separa desde o ponto de vista físico; por isso dizem os sacerdotes: “Os declaro marido e mulher, até que a morte os separe”. 

Em realidade de verdade, cedo ou tarde chega a morte. Assim, se nós, ao morrermos, não levamos para a eternidade nem um alfinete, nem uma moeda, nada do que temos, do mesmo modo não poderíamos levar o ser amado com corpo e tudo. Então por que tememos? Devemos aceitar as coisas como são. Não devemos ter apegos materiais nem pessoais, porque o momento do desapego costuma ser terrível. Sofre-se porque se apega a algo, seja a uma pessoa, seja a alguma coisa; sempre se sofre e por isso não devemos ter apegos de nenhuma espécie, nem temer porque tenhamos que perder algo.  

O mais grave que poderia suceder a um homem é que o levassem ao paredão de fuzilamento, mas quê? Para morrer, nascemos, então quê? Cedo ou tarde temos que morrer, e aqueles que querem muito a seu dinheiro, que estão apegados a sua fortuna, cedo ou tarde haverão de perdê-la. Por que então haveria de temer, se isso é o mais natural? Assim também, por que haveríamos de temer a perda do ser amado? Quando tudo na vida tem um princípio e um fim, o temor desaparece (até o temor de perder o ser amado) e quando tal temor desaparece, os ciúmes desaparecem para sempre, já não existem; não podem, não devem existir, posto que não há temor. 

Outro fator de discórdia entre os casais, nos lares, é a ira. O homem diz uma frase iracunda, a mulher responde “com duas pedras na mão” e no fim terminam em uma batalha de pratos e copos quebrados, etc. Essa é a crua realidade dos fatos! Se eliminasse o demônio da ira, reinaria a paz nos lares, não havia dor. Porém digo a mim e digo a vocês: por que tem que haver ira dentro de nossos lares, por que somos assim? Não é possível que mudemos? Sim, é possível! Eu me propus mudar e mudei; eu fui iracundo, também conheci o processo da ira, porém me propus eliminá-la e a eliminei (claro, tive de passar por certos sacrifícios). A fim de eliminar a ira, visitava aqueles lugares onde alguém poderia me insultar, ia com o propósito de que me insultassem. Sabia de um sujeito XX que não gostava dos ensinamentos, e o visitava intencionalmente para que me insultasse; aquele homem me insultava durante meia ou uma hora; isto durava, e entretanto eu observava minhas reações internas e externas, os impulsos que vêm de dentro e os impulsos que vêm de fora; observava as causas que motivam a ira. Pude evidenciar que em algumas circunstâncias, a ira produzia-se porque me haviam ferido o orgulho; pude comprovar que, em algumas ocasiões, a ira produzia-se porque havia em mim o amor próprio; queria muito a mim mesmo, pensava que eu era uma grande pessoa, sem compreender que era tão somente um vil verme do lodo da terra; julgava-me grande e se alguém tocava a ferida que há por dentro, então reagia furiosamente, “trovejava” e “relampejava”, “rasgava minhas vestes” e protestava. Eu me propus estudar todos esses fatores da ira, e através de muitos superesforços e sacrifícios, consegui eliminá-la. Assim, pois, isto de que “sou assim” não tem nenhum valor. Se “a gente é assim”, pode mudar, e, se a gente muda, beneficia-se a si mesmo e beneficia aos demais, a seus semelhantes. Há que aprender a mudar, a eliminar nossos erros; isto é possível reflexionando um pouco. 

Quão felizes seriam os casais se soubessem amar de verdade! Se o homem nunca tivesse ira, se a mulher jamais tivesse ira, entendo que a “lua de mel” pode ser conservada. Desgraçadamente, os seres humanos, aqueles que se casam, estão empenhados em acabar com o mais belo que há na “lua de mel”. Se quiser conservar a “lua de mel”, há que eliminar a ira, há que eliminar os ciúmes, há que eliminar o egoísmo; devemos tornar-nos compreensivos, aprender a dispensar o ser amado de todos os seus erros. Ninguém nasce perfeito. O homem deve saber que a mulher tem seus defeitos, a mulher deve compreender que o homem tem os seus. Mutuamente devem dispensar-se seus defeitos de tipo psicológico; se assim procedem, conservariam a “lua de mel”. 

Entre os antigos povos de Anahuac, Xochipilli foi o Deus do Canto, do Amor e da Beleza. Xochipilli nos ensina a conservar as delícias indiscutíveis da “lua de mel”. É uma lástima que as pessoas não compreendam a Doutrina de Xochipilli. 

É possível conservar a “lua de mel” quando se aprende a dispensar os erros do ser amado. Mas se não se sabe dispensar os erros, a “lua de mel” se perde.

Quando um casal se casa, deveria entender melhor a psicologia. Em geral, um da casa começa por ferir o outro; o outro reage e forma-se um conflito. Ao fim o conflito passa, os dois  reconciliam-se, tudo continua aparentemente igual, em paz. Mas não acontece isso: o ressentimento fica. Outro dia há outro conflito, marido e mulher discutem por qualquer besteira (talvez por ciúmes ou, enfim, por qualquer coisa). Resultado: passa o conflito, e o ressentimento vai aumentando, a “lua de mel” vai acabando e por último não há tal “lua de mel”, acabou-se. O que há é ressentimento de ambos os lados e, se não se divorciam, se continuam unidos, já não fazem por um dever, mas simplesmente por paixão animal e isso é tudo. 

Muitos matrimônios já não têm nada a ver com o amor. O amor de hoje em dia fede a gasolina, a celulose, a contas de Banco e a ressentimento. 

O mais grave, o erro mais grave que homem e mulher podem cometer é acabar com a “lua de mel”. Esta poderia conservar-se, à condição de sabê-la conservar. Insultou-te a mulher, te disse palavras duras? Mantém-te sereno, impassível; não reaja por nada na vida; morde a língua antes de contestar; ao fim ela, ao ver-te tão sereno, sem nenhum tipo de reação, se sentirá terrivelmente envergonhada e te pedirá desculpas. Mulher, te insultou o marido? O que te disse? Está enciumado do namorado que tinha antes? O que passa? Está hoje o homem com mau humor? Regressou da rua completamente neurastênico? Mantém-te serena, ofereça-lhe comida, roupa; ajuda-o a banhar-se, beija-o, ame-o e quando mais te insulte, mais o ame. Que aconteceria por fim? Podem estar seguras, mulheres, que o homem se sentirá tremendamente arrependido; sentirá que o remorso estraga o coração, e até se ajoelhará para pedir-te perdão; verá em ti uma santa, uma mártir; considerará a si mesmo um tirano, um malvado. Haverá ganhado a batalha! Se ambos, homem e mulher, procedem assim, se atuam de acordo com esta fórmula, posso garantir-lhes que não se perde a “lua de mel”. O homem vai aprendendo a dominar-se ao compreender que sua mulher é uma santa, e a mulher pouco a pouco vai aprendendo a controlar-se à medida que vai se dando conta que seu marido é tremendamente nobre. Chega o momento em que nenhum dos dois quer ferir-se; idolatram-se, continuam a “lua de mel” durante toda a vida (esta é a arte de amar e ser amado). Chora tua mulher? Beija suas lágrimas, acaricia-a. Ela não aceita tuas carícias? Bom, aguarda um pouco, até que passe a ira. A ira tem um princípio e tem sua conclusão. Aguarda um momento e verás o resultado. O importante é que tu não te irrites; se conseguir isso, se te controlas, ao fim ela virá “mansinha” te pedir perdão, e quão grande é a dita da reconciliação!

Hoje, dia de São Valentim e dos Valentinianos, devemos tocar a fundo todas essas questões do amor. Em realidade de verdade, há que aprender a viver. Ser intelectual é coisa fácil; basta meter-se em uma biblioteca e o cérebro está pronto; porém saber viver quão difícil é! Muito poucos são os que em verdade sabem viver. 

Há que se começar pelo lar, há que se começar por ser bom dono de casa. O homem que não sabe ser bom dono de casa, que não sabe viver em sua casa com sua mulher e com seus filhos, tampouco sabe viver com a sociedade. Desgraçadamente, muitos querem ser cidadãos perfeitos e são considerados como tais ante o veredito solene da consciência pública, mas em sua casa não sabem viver. Observei algumas organizações; conheço um senhor que malgasta muito seu dinheiro, o desperdiça. Assim, sempre está devendo o aluguel e isso é muito grave. Quando chega a ter, malgasta o dinheiro, sua mulher passa muita fome, muita necessidade, seus filhos sofrem o indizível. Certa vez, puseram-lhe “no olho da rua”, por falta de pagamento, é claro. Foi nomeado, em certa ocasião, diretor de uma escola filosófica; em pouco tempo sucedeu que nessa escola não havia quem pagasse o aluguel; deviam-se vários meses de aluguel do edifício. Telefone? Ninguém pagava o telefone. Conclusão: ia tal organização pelo caminho do fracasso. Por quê? Porque aquele bom senhor não sabia viver em sua casa, muito menos podia dirigir uma organização. 

Quem quiser ser, em realidade de verdade, um bom chefe de alguma organização, seja esta uma empresa, uma escola, deve começar por aprender a ser bom dono de casa. Há muitos que dizem: “Bom, a mim o que interessa é a ciência, a arte, a filosofia, etc. isso de casa e de aluguel não tem para mim a menor importância” e trata a sua pobre mulher “a patadas”. Conclusão: tornam-se um fracasso nas diversas organizações aonde trabalham, sejam mestres de escola, etc. Quem não sabe ser bom dono de casa, tampouco pode ser cidadão útil à sociedade e a seus semelhantes. Há que aprender a viver, a saber viver com verdadeira inteligência e grande compreensão. 

Uns se afanam para casar-se e isso é muito grave, sobretudo as pobres mulheres. As conheci, já chegando à maturidade, em véspera de perder a florescente juventude, quando “o trem já está para deixá-las”. Quanto sofrem vendo a quem caçam! De nenhuma maneira estão dispostas a “ficar para titias”! Elas dizem: “entre ficar para titia ou resolver-me a despir bêbados, será preferível o segundo”, e até certo ponto têm razão as pobrezinhas. Porém se afanam demasiado, e ao fim tratam de conquistar por aí o que consigam; como podem, fazem a luta para lográ-lo. E logram casar-se algumas vezes, porém o fracasso é inevitável, porque há um velho ditado que diz: “Casamento e mortalha no céu se talha”. 

Há uma lei que muitos aceitarão e outros não. Eu, sim, aceito-a, e os que queiram aceitá-la, que a aceitem; é a lei do Destino. Penso que para cada mulher há um homem; penso que para cada homem há uma mulher. Então será melhor que elas aguardem o homem que lhes está reservado; se não arranja um homem, pois nem pensar; conformem-se, resignem-se e resolvam-se a “ficar para titia”. Mas se “é as sua vez”, pois maravilha; não tenderão que se resolver a “despir bêbados”. 

Em realidade de verdade, seria preferível para uma mulher ficar solteira do que fracassar. Quando se quer forçar o passo, quando quer se casar “à força” “na marra” como diz popularmente, o resultado é o fracasso; essa é a crua realidade de nossos dias. Há algumas mulheres que intentam agarrar o homem por seu lado sexual; dizem: “Bom, me entrego a este homem e talvez assim consiga que ele se case comigo”. O homem lhe traz o firmamento, as estrelas, os palácios de ouro das “Mil e Uma Noites”, põe-se a seus pés, e ela se entrega... O que sucede? Fica grávida! E ao homem o quê? Jamais volta a saber de tal homem. Vejam vocês em quantos erros caem algumas mulheres, que querem precipitar o casamento “à força”. Isso é falta de fé no destino, em Deus, ou como vocês queiram denominá-lo. Mais vale que as mulheres saibam aguardar um pouco. 

Alguns homens também cometem o erro de querer precipitar seu casamento e o resultado costuma ser bastante grave. Casar-se com uma mulher que não lhe corresponde de acordo com a Lei do Destino implica fracasso. Há um dito vulgar que diz: “O casamento não é precisamente o corno da abundância, mas sim a abundância de cornos”. Os homens que em verdade não sabem aguardar um pouco, que querem precipitar o casamento à força, terminam depois com seu bom par de “cornos” e isso é triste... 

Há um conto que diz o seguinte: “Um homem foi-se aos profundos infernos, porque havia sido muito mau, e encontrou o Diabo. Aproxima-se do Diabo e lhe diz:

— Bom senhor, quem é você? 

Ele lhe responde: 

— Atrevido, grosseiro, não se fala assim comigo! Você não vê que eu sou o Diabo? 

— Bom, releve, senhor Diabo; você é casado? 

Resposta: 

— Atrevido! Quem te disse que o Diabo se casa?

— Bom, é que estou vendo os cornos na sua cabeça”... 

A isso se expõe, em verdade, o homem que quer forçar o casamento. Há jovens de catorze, quinze ou dezesseis anos que já querem se casar. Resultado: fracasso; porque, claro, não têm experiência de vida, e cedo ou tarde, pois, a mulher se cansa de tanto aguentar fome e “até logo, meu amigo”; não resta mais remédio. 

Há que ser, pois, mesurados. Considero o matrimônio como algo muito sério, muito grave. Em realidade de verdade, há três grandes acontecimentos na vida: primeiro o nascimento; segundo, o matrimônio, e terceiro, a morte. São os três acontecimentos mais importantes da existência. Assim, pois, pensem vocês no que significa o matrimônio. 

Não devemos casar-nos com uma mulher que não nos pertença em espírito. Nossa afinidade deve ser espiritual no fundo. O que faria o homem casando-se com uma mulher calculista, interesseira, ciumenta? Pois fracassaria lamentavelmente. O que faria a mulher casando-se com um homem namorador, com um homem de má conduta, com um homem que em sua casa sempre foi mau filho, mau irmão e que na vida demostrou sempre ser mau amigo? O que é mau filho, o que é mau irmão, o que é mau amigo, não pode de modo algum ser bom esposo, isso é óbvio!

Observadas todas essas coisas desde diversos ângulos, compreenderemos o delicado que é, precisamente, o matrimônio e o amor. O interessante é entendê-lo, e atuar de acordo com nossa compreensão criadora. 

Há mulheres que não querem aprender a fazer os ofícios domésticos, porém querem se casar; não sabem cozinhar os alimentos, porém querem se casar; não sabem lavar uma roupa, mas querem se casar, e o dia que o fazem, encontra-se o pobre homem com a mulher que não sabe realizar os afazeres; pede uma empregada (claro está que sim), porém se ela não sabe como efetuar os afazeres, como pode dirigir a outros? O dono de uma fábrica tem que conhecer a fábrica para poder dirigi-la sabiamente. O professor de escola tem que conhecer todas as matérias que se ensinam na escola. Assim, também, é claro que uma mulher deve conhecer os afazeres da casa, se é que em realidade de verdade pretende comandar os empregados. Se quer comandar os empregados e não conhece os afazeres, como faria para comandar? Como faria um general que não sabe de milícia, para mandar as tropas ao campo de batalha? Como poderia traçar uma estratégia, se nunca esteve no exército, se somente é um “general fantasma” e nada mais? Deve-se saber fazer seu ofício; tanto homens como mulheres deveriam conhecer seu ofício, e conhecê-lo bem, isso é claro. Mas há mulheres que também querem que o marido faça todos os afazeres; ele tem que banhar a criança, tem que trocá-lo de roupa, limpá-lo e até dar mamadeira; isso querem, isso têm que fazer; a mim me parece que isso não está correto. O homem tem seus deveres, suas obrigações, e a mulher as suas. O homem tem que sair à rua para lutar, para conseguir dinheiro, tem que sair para trabalhar, e a mulher tem que velar pelo seu lar, os afazeres, criar seus filhos, etc. 

Por esses tempos, está acontecendo algo terrível. Quero referir-me à amamentação dos bebês. Muitas mães já não querem dar o peito a seus filhos, e o resultado é que a raça está se tornando débil. Pensem vocês no que isso significa. O leite materno está relacionado com a glândula Timo, que rege o crescimento das crianças. É uma glândula muito importante que vem a deixar de atuar na maioridade. Assim, como as glândulas mamárias estão relacionadas com a glândula Timo, é óbvio que também, por Lei de Relações, o leite materno está intimamente preparado para o bebê que vem ao nascimento. 


Desafortunadamente, já não querem as mães dar o peito a seus filhos. Esse leite materno, tão vital para o crescimento das crianças, quando negado ao bebê, produz efeitos desastrosos: cresce débil, enfermo e falto de inteligência. Nos tempos antigos, as mães davam o peito a seus filhos com toda naturalidade. Era normal que nos tempos antigos esses homens levantassem uma espada pesadíssima para sustentá-la durante horas inteiras no campo de batalha. Há espadas romanas que, hoje em dia, não levantaria um homem sozinho; necessitam-se dois, ou três, ou quatro homens para levantá-la, e entretanto um sozinho a manejava no campos de batalha. A raça debilitou-se por todos esses costumes, e o pior de todos é esse: negar o leite materno a um bebê. Em nome da verdade digo que isso me parece terrível, monstruoso. Os homens antigos eram muito fortes porque suas mães não lhes negavam o peito. 


Assim que, em realidade de verdade, nossa raça marcha agora por um caminho involutivo, descendente; multiplicam-se as enfermidades em grande maneira, e isso é espantoso. Não se possui, desde a infância, uma verdadeira fortaleza. Agora somente lhes dá mamadeira e isso é tudo (e isso, regulado a cada três horas, mesmo que a criança chore amargamente; não lhe vale o choro, tem que aguentar três horas; assim se estaria corrigindo a natureza). 

Cavalheiros, damas, pensemos em tudo isso. É bom que tratemos de regenerar-nos; é bom que aprendamos a amar; é bom que compreendamos a necessidade de saber viver no lar. 

Não há nada mais belo que o matrimônio; não há nada mais belo que o amor. Desgraçadamente, somos nós os que estamos danando o encanto do lar. Na Rússia, os jovens já não querem casar-se. Para quê? (Dizem eles, e têm razão). Para lhes submeter a tantos regulamentos, a tanta mecanicidade? Para lhes tomar seus filhos e os levar longe do lar? Para submetê-los a distintos experimentos científicos? Nessas condições têm razão os jovens russos em não querer se casar; estão desiludidos e com justa razão (o governo russo se encontra ante esse grave problema). 

Digo que, em verdade, é necessário saber respeitar o lar, saber criar os filhos, saber educá-los. Amigos, é necessário saber aproveitar essa energia criadora do sexo, essa energia que flui desde o núcleo de cada átomo, desde o núcleo de nosso sistema solar e desde o núcleo de cada galáxia do espaço estrelado. 

O amor, em si mesmo, sempre foi respeitado. Nunca, jamais, a humanidade havia caído em um estado de degeneração sexual como nestes tempos. Há países onde já oitenta a noventa e cinco por cento dos habitantes são homossexuais e lésbicas (não quero citar tais países, porque de modo algum devemos ferir a nenhuma organização, país ou pessoa; porém, sim, está degenerada a humanidade por esses tempos). Sem dúvida, o homossexualismo e o lesbianismo devem-se precisamente ao abuso sexual. As pessoas regeneradas de meados da Lemúria, nas épocas em que a humanidade não havia saído do estado paradisíaco, não ejaculavam, como já disse, o ens seminis, e quando se uniam para criar, o faziam em uma forma mística e transcendental. 

Nós, as pessoas dessa época, temos involuído demasiado. Agora o sexo converteu-se em jogo, em esporte. Em Paris, nos foi dito que há pessoas fornicando, copulando em plenos parques (as autoridades de Paris nada dizem sobre isso). Assim, por todas as partes abunda a degeneração hoje em dia. Devemos tratar de buscar o caminho da regeneração, devemos amar intensamente a mulher, devemos ver nela um poema milagroso das “Mil e uma noites”, devemos libar o vinho da sabedoria, se é que queremos viver retamente. 

Até aqui minha palestra desta noite. Está dito!


Samael Aun Weor